O Politico relata que os Estados Unidos estão perto de fechar um acordo com a Autoridade Palestina (AP) para encerrar a política de pagamento de salários a terroristas, como parte do impulso dos EUA para reformar a AP Os Estados Unidos estão chegando perto de um acordo com a Autoridade Palestina (AP) para encerrar sua política de "pagar-para-matar", que consiste em pagar salários a terroristas que cometeram ataques contra Israel, disseram dois funcionários da administração Biden ao Politico na sexta-feira (29). Isso seria uma vitória importante para o amplo impulso dos EUA para reformar a AP – desde a implementação de medidas anticorrupção até a melhoria dos serviços básicos – para que possa assumir o governo da Faixa de Gaza sempre que a guerra entre Israel e o Hamas terminar, segundo o relatório. O programa de "pagamentos a mártires" da AP apoia financeiramente terroristas e suas famílias. Os funcionários da AP têm se mantido desafiadores em relação à questão dos pagamentos a terroristas e deixaram claro que a AP nunca deixará de pagar os salários dos terroristas. O líder da AP, Abbas, já chamou os pagamentos contínuos da AP a terroristas de uma "linha vermelha" que não será interrompida sob nenhuma circunstância. O Gabinete Israelense congelou várias vezes no passado os fundos transferidos pela AP para terroristas e suas famílias, afirmando que deduziria o valor que a AP paga aos terroristas e suas famílias dos impostos e tarifas coletados para a AP por Israel. De acordo com o Politico, rascunhos dos planos de reforma dos pagamentos da AP vistos por autoridades dos EUA indicam que os líderes da AP substituirão o esquema atual por um programa de bem-estar geral. Mais especificidades não estavam imediatamente disponíveis. "Houve muito trabalho nos bastidores nisso, e o progresso é encorajador", disse um funcionário sênior da administração Biden. Outro funcionário da administração confirmou que mudanças no sistema eram esperadas em breve. A Casa Branca e o Departamento de Estado se recusaram a comentar. Um porta-voz da AP não respondeu a um pedido de comentário. Os EUA têm pressionado por reformas na AP como parte de sua insistência em ter a AP desempenhando um papel fundamental na administração de Gaza após a guerra. Essa postura tem gerado discordância com o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, que expressou forte oposição à ideia. Netanyahu enfatizou que Israel terá que continuar controlando a segurança na Faixa de Gaza pelo tempo que for necessário para prevenir o terrorismo. Ele rejeitou a ideia de que a AP governará Gaza no dia seguinte à guerra, já que Abbas se recusa a condenar ataques terroristas contra israelenses enquanto continua a pagar salários a terroristas assassinos e suas famílias.
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