Agora que a candidatura de Haley é quase simbólica, todas as atenções estão voltadas para quem será o companheiro de chapa de Trump
O ex-presidente Donald Trump garantiu sua nova vitória nas primárias republicanas, no sábado (24), contra a adversária da legenda Nikki Haley, que aguardava desbancá-lo no estado onde já foi governadora, a Carolina do Sul.
Os resultados finais da última rodada de votação deram 47 delegados a Trump e apenas três a Haley, de modo que até agora a diferença entre eles é de 110 delegados contra 20, e a imprensa destacou neste domingo (25) que Haley estava teoricamente "jogando em casa" na Carolina do Sul (onde ela não apenas nasceu e cresceu, mas também foi governadora de 2011 a 2017).
A pré-candidata republicana Nikki Haley afirmou neste domingo (25) que, apesar da mais recente derrota, não irá desistir da corrida eleitoral. Pelo contrário, ela voltou a pedir aos seus apoiadores mais recursos para financiar sua campanha nas primárias pelo menos até o decisivo dia 5 de março, a "Super Terça", quando mais de 800 delegados do partido serão decididos.
Em uma longa mensagem de texto para seus apoiadores, a pré-candidata anunciou que está indo para Michigan – o próximo estado das primárias – e depois vai se preparar para a Super Terça.
"Você pode enviar uma doação generosa para me ajudar a pagar por esse próximo trecho crítico?", diz a mensagem, insistindo que continua vendo "frustração" no estado e em todo o país, e que os Estados Unidos "quebrarão se forem feitas as escolhas erradas".
Nos próximos estados, de acordo com quase toda a imprensa americana, o eleitorado republicano é muito mais favorável a Trump, e Haley só poderia contar com os estados onde a legislação permite que pessoas de fora do Partido Republicano votem, como aconteceu no sábado na Carolina do Sul (e mesmo assim, ela só venceu em dois distritos, os mais urbanos).
Agora que a candidatura de Haley é quase simbólica, todas as atenções estão voltadas para quem será o companheiro de chapa de Trump, aquele que será chamado para ser vice-presidente se o magnata vencer a eleição presidencial em novembro.
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