Professores do ensino fundamental de Nova York usam materiais com propaganda contra o Estado de Israel

Manifestação pró-Palestina na Times Square, em Nova York, menos de uma semana após os ataques realizados pelo Hamas que mataram mais de 1.200 pessoas no dia 7 de outubro | Foto: EFE/ Sarah Yáñez-Richards

A reescrita inclui ilustrações de crianças palestinas jogando pedras em tanques israelenses


Professores de uma escola de ensino fundamental do Brooklyn, em Nova York, estão utilizando materiais educativos que criticam o Estado de Israel, segundo informou o portal New York Post.

Os educadores, que atuam na terceira série de uma instituição da cidade, publicaram nas redes sociais incentivos aos materiais didáticos do Woke Kindergarten, um site que se autodenomina um "ecossistema global e abolicionista para a primeira infância e um portal criativo visionário".

Uma das lições que a empresa desenvolveu após a brutal massacre contra o território israelense pelo Hamas, em outubro do ano passado, foi a de reimaginar a canção infantil "The Wheels on the Bus" (As rodas do ônibus, do inglês), em uma poema de apoio à resistência palestina intitulado "The Wheels on the Tank" (As rodas do tanque, do inglês).

"As rodas dos tanques giram e giram por toda a cidade. As pessoas da cidade mantêm-se firmes e nunca recuam", diz um trecho da famosa canção infantil da década de 1930. Outra parte diz: "as bombas no ar voam, whoosh, whoosh, por todos os céus. De cada rio a cada mar o povo chora, chora, chora. Libertem a Palestina até que as rodas dos tanques caiam".

A reescrita inclui ilustrações de crianças palestinas jogando pedras em tanques israelenses. Também está incorporado o grito de guerra do movimento pró-Palestina que apela à destruição de Israel.

Além de promover o ativismo contra Israel, o Woke Kindergarten se orgulha de ter inventado uma nova pedagogia que defende outras pautas ideológicas de esquerda. Uma seção do site afirma que quer ajudar as crianças a se tornarem "pequenos camaradas".

Uma das professoras denunciadas pela reportagem do New York Post agradeceu publicamente à empresa de consultoria por lhe fornecer ideias para seu currículo em sala de aula. "Obrigada a @WokeKindergarten por seus recursos e voz sobre este assunto", escreveu ela nas redes sociais. "Seu trabalho nos apoiou na criação dessas séries de lições".

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