O grupo terrorista Hamas e o xiita libanês Hezbollah usarão o mês sagrado muçulmano do Ramadã para gerar violência na Cisjordânia e em Jerusalém
O chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, se manifestou nesta quarta-feira (28) sobre o andamento da proposta de trégua com Israel, afirmado que o grupo terrorista islâmico estava mostrando "flexibilidade" nas negociações com Tel Aviv para libertação de reféns, no entanto estava pronto para continuar a lutar.
Num discurso televisivo, Haniyeh também apelou aos palestinos em Jerusalém e na Cisjordânia para marcharem até à Mesquita de Al-Aqsa durante o primeiro dia do Ramadã, no dia 10 de Março, um ponto central do conflito.
A declaração do líder da milícia palestina surge um dia depois do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmar que o Irã, o maior inimigo do país, o grupo terrorista Hamas e o xiita libanês Hezbollah usarão o mês sagrado muçulmano do Ramadã para gerar violência na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
"O principal objetivo do Hamas é aproveitar o Ramadã e transformá-lo na segunda fase do plano que começou em 7 de outubro, com ênfase no Monte do Templo e em Jerusalém", comentou Gallant no Comando Central das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Os israelenses chamam de Monte do Templo o que os palestinos consideram a Esplanada das Mesquitas, onde a mesquita de Al Aqsa está localizada na Cidade Velha da Jerusalém Oriental. É o local mais sagrado para o judaísmo e o terceiro local mais sagrado para os muçulmanos, além de ser o mais emblemático do conflito israelense-palestino.
Israel e Hamas – que controla a Faixa de Gaza – estão em guerra desde 7 de outubro, quando o grupo terrorista realizou um ataque que incluiu disparos de foguetes e a infiltração simultânea de milhares de seus milicianos, que mataram cerca de 1,2 mil pessoas em território israelense e sequestraram outras 250.
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