Israel tem reiterado que só aceitará um cessar-fogo se o Hamas libertar os 130 reféns que ainda estão nas suas mãos e de grupos terroristas aliados
A imprensa de Israel divulgou na noite desta quinta-feira (22) que o gabinete de guerra, formado para coordenar a ofensiva contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, aprovou por unanimidade o envio de uma equipe de negociação para discutir um possível cessar-fogo no enclave palestino.
Segundo o Canal 12, Israel seria representado no encontro por David Barnea, diretor do Mossad, o serviço de inteligência israelense, e as conversas ocorreriam em Paris no fim de semana. O governo de Israel ainda não confirmou essas informações.
Israel tem reiterado que só aceitará um cessar-fogo se o Hamas libertar os 130 reféns que ainda estão nas suas mãos e de grupos terroristas aliados. De acordo com o jornal Times of Israel, o Hamas estaria disposto a "suavizar" exigências feitas anteriormente e que foram rejeitadas pelo governo israelense.
A exemplo do cessar-fogo ocorrido no final de novembro, no qual 105 pessoas feitas reféns durante os atentados de 7 de outubro foram libertadas, as conversas estão sendo intermediadas por Catar, Egito e Estados Unidos.
De acordo com a agência Reuters, uma fonte informou que o diretor da CIA, William Burns, o primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e o chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel, participarão das discussões em Paris.
Segundo o Times of Israel, a decisão do gabinete de guerra foi tomada depois que Brett McGurk, alto funcionário da Casa Branca, manteve conversações em Israel com o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e outros altos funcionários envolvidos nas negociações.
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