Irã pede que Israel seja expulso da ONU: 'Morte a Israel e à América'

Manifestantes queimam uma bandeira dos EUA durante seu comício anual em comemoração à Revolução Islâmica do Irã de 1979 em Teerã, Irã, domingo, 11 de fevereiro de 2024 | AP Photo/Vahid Salemi

Iranianos protestaram contra Israel e EUA e expressaram total apoio aos terroristas do Hamas

As comemorações do 45º aniversário da Revolução Islâmica no Irã, que ocorreram no domingo (11), foram marcadas por protestos contra Israel e os Estados Unidos. Além disso, os iranianos expressaram seu total apoio aos terroristas do Hamas que continuam em guerra com Israel. 

Em Teerã o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, acusou Israel de cometer crimes contra a humanidade e 'genocídio' em Gaza e exigiu que o país seja expulso da Nações Unidas, conforme notícias do Uol.

"Como pode um regime que violou 400 declarações e resoluções de organizações internacionais aderir aos acordos da ONU?", questionou Raisi que enfrenta pesadas sanções por ter abandonado o acordo nuclear de 2018, negociado entre Irã e o Ocidente. 

No começo do ano, o Irã realizou ataque com mísseis até contra o Paquistão. Em fevereiro, um novo relatório da ONU alertou que o país vem desenvolvendo seu projeto de bombas nucleares e que representa "perigo extremo" para o mundo. 

Países do Ocidente também acusam o Irã de fornecer drones para a Rússia durante a guerra da Ucrânia e mísseis para grupos armados no Oriente Médio. O governo iraniano nega todas as acusações.



'Morte a Israel e morte à América'

Raisi afirmou em discurso: "Acreditamos que um dos passos fundamentais que deveria ser tomado seria a expulsão do regime sionista das Nações Unidas". 

As palavras do ditador foram transmitidas pela emissora estatal de TV. Imagens da Praça Azadir, em Teerã, mostravam um desfile militar na capital, onde foram exibidos mísseis e drones de fabricação iraniana e outros equipamentos. 

Segundo a emissora, milhões de pessoas compareceram aos atos públicos do domingo. Imagens mostravam multidões entoando gritos de "morte a Israel" e "morte à América". 

Muitos carregavam fotos do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei; do fundador da República Islâmica, o aiatolá Ruhollah Khomeini, e do general Qassem Soleimani, morto em um ataque americano em janeiro de 2020. 

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