O grupo terrorista está pronto para atacar, caso Israel invada a cidade de Rafah, em Gaza
A mídia árabe informou que o Irã autorizou a organização terrorista libanesa Hezbollah a atacar Israel pelas fronteiras do Norte do país.
Conforme o jornal Arab Post, a República Islâmica deu "sinal verde" e ordenou um ataque em grande escala contra os judeus.
Segundo o Jerusalem Post, o Irã deu essa ordem assim que teve certeza de que Israel invadiria a cidade de Rafah, em Gaza.
O veículo ainda informou que o relatório iraniano destaca que "após invadir Rafah, o Sul do Líbano será o próximo a ser atacado pelos soldados israelenses".
'Ataque em grande escala'
O secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, convocou uma reunião de emergência com o chefe da Força Quds sobre ameaças israelenses.
Na segunda-feira (26), Esmail Qaani, comandante da Força Quds do IRGC (Exército dos Guardiões da Revolução Islâmica), discutiu com Nasrallah sobre "os últimos desenvolvimentos" ao longo da fronteira Norte de Israel.
"Nasrallah disse a Qaani que o ataque provavelmente será muito iminente, provavelmente no mês do Ramadã ou assim que houver a invasão israelense na cidade de Rafah", disse uma fonte do IRGC ao Arab Post.
Outra fonte diplomática no Irã afirmou que "Nasrallah está completamente certo da intenção de Israel sobre lançar um ataque em grande escala ao Líbano e pediu a Qaani que lhe desse total liberdade na forma como pretende atacar".
Além disso, disse que Qaani expressou a desaprovação ao Irã, pelo lançamento supostamente descoordenado de foguetes pelo Hezbollah na cidade de Safed, no norte de Israel.
Um dos foguetes acabou atingindo a entrada do Centro Médico Ziv. O diretor do hospital, Dr. Salman Zarka, escreveu após o ataque: "Temos muita sorte aqui. O míssil não explodiu".
Outro foguete iraniano, porém, lançado durante a mesma ofensiva, atingiu uma base militar, matando o sargento Omer Sarah Benjo e ferindo outros 10 soldados israelenses.
O Irã se diz "irritado com o Hezbollah" e pediu para que o grupo terrorista adote uma "política de paciência estratégica" face às provocações israelitas e americanas.
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