"Queremos garantir que o mundo atue e que a liberdade deles [dos terroristas do Hamas] seja prejudicada" Um grupo contando com pessoas que foram libertadas de Gaza e parentes de israelenses que foram sequestrados pelo Hamas em outubro de 2023 e ainda permanecem sob o controle dos terroristas visitou o Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, na Holanda, nesta quarta-feira (14), para pedir que a procuradoria do órgão apresente acusações e ordene a prisão dos líderes do grupo terrorista palestino. O grupo, chamado de Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos, afirmou por meio de um comunicado que apresentou uma denúncia ao tribunal contra os terroristas que abrange crimes como tomada de reféns, desaparecimentos forçados, violência sexual e torturas. "Queremos garantir que o mundo atue e que a liberdade deles [dos terroristas do Hamas] seja prejudicada", disse à agência Reuters, Udi Goren, que é primo de uma pessoa que foi sequestrada pelo grupo terrorista palestino, antes de partir para Haia. "Queremos garantir que os líderes do Hamas sejam levados sob custódia ou que não possam mais deixar o Catar e que isso os pressione a libertar os reféns", acrescentou ele. Karim Khan, procurador do TPI, afirmou no ano passado que já está investigando os eventuais crimes de guerra cometidos por ambos os lados no conflito que está em curso no Oriente Médio, que foi desencadeado pelo ataque terrorista do Hamas contra Israel em outubro. Apesar de Israel não ser membro do TPI e de não reconhecer a sua jurisdição, o tribunal decidiu que poderia julgar as ações relacionadas aos ataques terroristas de outubro. Cerca de 136 pessoas ainda estão sob controle do grupo terrorista Hamas. Dessas, pelo menos 27 já podem estar mortas, segundo informações dos serviços de inteligência de Israel.
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