As detenções foram realizadas em operações simultâneas organizadas pelas forças de segurança em 57 cidades de oito províncias do país
As autoridades da Turquia detiveram 33 das 46 pessoas que procuravam por suposta espionagem para o Mossad, o Serviço de Inteligência Estrangeira de Israel, enquanto as operações continuam para prender as outras 13, informou nesta terça-feira (2) a agência estatal turca Anadolu.
Ordenadas pelo gabinete antiterrorista da Procuradoria-Geral de Istambul, as detenções foram realizadas em operações simultâneas organizadas pelas forças de segurança em 57 cidades de oito províncias do país, acrescentou a agência.
Os procuradores do gabinete antiterrorista afirmam ter chegado à conclusão, em uma investigação ainda em curso, de que o Mossad pretendia realizar atividades de reconhecimento, vigilância, assalto e sequestro de "cidadãos estrangeiros residentes na Turquia por razões humanitárias", afirmou a Anadolu, sem revelar mais detalhes.
O jornal Daily Sabah recorda neste contexto supostos casos do passado em que os serviços israelenses tentaram raptar palestinos que viviam na Turquia com autorizações especiais concedidas por razões humanitárias.
"Mais detalhes sobre a investigação não estão disponíveis, mas o Mossad esteve envolvido no passado em investigações sobre tentativas de sequestro de palestinos residentes na Turquia", destacou o jornal.
Na semana passada, o regime teocrático do Irã executou quatro pessoas a quem havia acusado de colaborar com o Mossad em operações realizadas no território turco.
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