"É imperativo evitar uma escalada regional no Oriente Médio", disse Borrell à agência de notícias AFP
Após o grupo terrorista libanês Hezbollah lançar 40 mísseis contra Israel neste sábado (6), os Estados Unidos e a União Europeia iniciaram missões diplomáticas simultâneas para acalmar as tensões no Oriente Médio. Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, visitou Istambul, na Turquia, para conversar com o presidente Recep Erdogan e deve seguir viagem para Israel, Jordânia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Egito até o dia 11 de janeiro.
Os norte-americanos têm apoiado Israel desde o começo da guerra contra os terroristas do Hamas, há cerca de três meses. Contudo, segundo o jornal The Guardian, é esperado que Blinken pressione o Primeiro Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a fazer mais pela proteção dos civis na faixa de Gaza.
De acordo com Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, Blinken reforçará durante sua visita a "necessidade de impedir que o conflito se espalhe, assegurar a soltura dos reféns, expandir a ajuda humanitária e reduzir as baixas civis".
Em paralelo, Josep Borrell, Alto representante da UE para Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, visitou Beirute e reiterou a importância de evitar que o Líbano acabe envolvido na guerra. O pedido é feito um dia após o Exército israelense utilizar caças para atacar uma região libanesa para atingir bases do Hezbollah.
"É imperativo evitar uma escalada regional no Oriente Médio", disse Borrell à agência de notícias AFP. "Estou também a enviar esta mensagem a Israel: ninguém sairá vencedor de um conflito regional".
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