O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fez novas críticas a Israel por suas operações que estão em curso na Faixa de Gaza desde os ataques terroristas do Hamas que vitimaram 1,2 mil pessoas no Estado judeu. Os israelenses realizaram novas operações em Gaza nesta sexta-feira (1º), sete dias após o acordo de trégua firmado na semana passada. Durante o seu discurso na cúpula climática COP28, que está sendo realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, Erdoganchamou a operação israelense de "crime de guerra e crime contra a humanidade" e pediu que todos os envolvidos na operação "fossem responsabilizados perante o direito internacional". Erdogan também disse que a "crise humanitária em Gaza" não podia ser ignorada enquanto se "discutia a crise climática", e que a Turquia estava "trabalhando para alcançar um cessar-fogo duradouro [no conflito]" e para que a ajuda humanitária chegasse à Gaza. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, também seguiu a posição do líder turco e condenou o que ele classificou como "ataque israelense". Além disso, ele afirmou que a guerra contra o que chamou de "povo inocente da Palestina" era um "crime" que devia "terminar imediatamente". Outros líderes, como o rei Abdullah II da Jordânia, também manifestaram sua "preocupação" com o conflito em Gaza e disseram que era "difícil se concentrar no aquecimento global" enquanto o "sangue era derramado". Alguns manifestantes pró-Palestina na conferência, vestindo camisas que diziam "cessar-fogo", gritaram "Palestina Livre". Em outra parte do local da cúpula, um ato foi realizado com diversos sapatos que representavam os "milhares de mortos em Gaza". Em nenhum momento os ataques do Hamas ou os reféns que ainda estão em Gaza sob o controle dos terroristas foram citados ou condenados pelos dois líderes e manifestantes que estavam na cúpula.
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