Bilionário afirma que, no futuro, nenhum emprego será necessário, mas que, caso se queira, será possível ter um trabalho
Elon Musk renovou os apelos por regulamentações sobre inteligência artificial durante uma conversa com o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak na Cúpula de Segurança de IA, que acontece no Reino Unido.
A regulamentação "será irritante, é verdade", disse Musk nos comentários desta quinta-feira, "mas acho que aprendemos ao longo dos anos que ter um árbitro é uma coisa boa".
A aparição de destaque do bilionário ao lado de Sunak encerrou um encontro marcado por tensões entre aqueles que estão concentrados nos supostos riscos existenciais da IA e os que se preocupam com riscos de curto prazo, como o potencial da tecnologia para alimentar a discriminação e a desinformação. O próprio Musk levantou repetidamente alarmes sobre o impacto futuro da IA na civilização.
'Força mais disruptiva da história'
Na conversa com Sunak, o CEO da Tesla descreveu a IA como a "força mais disruptiva da história" e disse que eventualmente "teremos algo que é mais inteligente do que o ser humano mais inteligente".
Como resultado, disse Musk, "chegará um ponto em que nenhum emprego será necessário. Você pode ter um emprego se quiser. Se isso faz as pessoas se sentirem confortáveis ou não, ainda não está claro, disse ele. "Um dos desafios do futuro será como encontraremos sentido na vida", disse ele.
Na quarta-feira, o governo do Reino Unido divulgou a Declaração de Bletchley, um comunicado assinado por 28 países alertando sobre o potencial da IA para causar danos "catastróficos". Entre os países que assinaram estava a China.
Musk elogiou a decisão de Sunak de convidar a China para a conferência como "muito boa" e disse que discutiu a segurança da IA numa visita ao país no início deste ano.
— A China está disposta a colaborar com a segurança da IA e agradece por convidá-los. Acho que deveríamos agradecer à China pela participação — disse Musk.
Publicado originalmente em Bloomberg
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