Macron afirmou que um cessar-fogo beneficiaria Israel
Nesta sexta-feira (10), o presidente da França, Emmanuel Macron, pediu para as autoridades israelenses que "parem de bombardear civis em Gaza" e na sequência disse "Israel deve parar de matar bebês e mulheres" afirmou o chefe de Estado francês em entrevista à rede britânica de televisão BBC.
Na entrevista que ocorreu no Palácio do Eliseu, Macron disse que "não havia justificativa" para o bombardeio israelense de Gaza. Macron afirmou que um cessar-fogo beneficiaria Israel, "hoje, civis estão sendo bombardeados. Estes bebês, estas mulheres, estes idosos são bombardeados e mortos. Portanto, não há razão para isso nem legitimidade. Por isso, pedimos a Israel que pare", afirmou Macron.
O presidente francês fez um apelo durante a entrevista, "que não há outra solução a não ser uma pausa humanitária, primeiro por meio de um cessar-fogo que nos permita proteger todos os civis que não têm nada a ver com os terroristas", disse Macron.
A França, assim como: Israel, os EUA, o Reino Unido e outras nações ocidentais consideram o Hamas uma organização terrorista. Quando perguntado se queria que outros líderes — incluindo os dos EUA e do Reino Unido — se juntassem ao seu pedido de cessar-fogo, ele respondeu: "espero que o façam".
Questionado sobre uma possível violação da lei internacional por parte de Israel, Macron enfatizou que ele "não era um juiz", mas "um chefe de Estado".
De acordo com o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, "Israel lançou 250 ataques a hospitais, clínicas ou ambulâncias durante a guerra em Gaza, enquanto o Hamas atacou centros de saúde israelenses 25 vezes".
A reação militar israelense ocorreu após um ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro em seu território que vitimou cerca de 1.400 israelenses e outros 200 foram sequestrados durante o ataque.
A reação militar israelense ocorreu após um ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro em seu território que vitimou cerca de 1.400 israelenses e outros 200 foram sequestrados durante o ataque.
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