Nesta quarta-feira, mídias ligadas ao Hamas disseram, sem apresentar provas, que Shiri e seus dois filhos foram mortos em bombardeios realizados pela contraofensiva de Israel em Gaza
As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram nesta quarta-feira (29) que estão investigando a veracidade de uma declaração do grupo terrorista Hamas que afirma que três reféns israelenses da mesma família, incluindo um bebê de dez meses, foram mortos em Gaza durante bombardeios realizados pelo Estado judeu no enclave palestino.
A família Bibas, composta por Yarden Bibas, sua esposa, Shiri, e seus dois filhos, Kfir, de dez meses (que pode ser o refém mais jovem a ser mantido em cativeiro pelos terroristas) e Ariel, de quatro anos, foi sequestrada pelo Hamas no kibutz Nir Oz, que fica próximo da fronteira de Israel com Gaza, durante os ataques terroristas do grupo palestino realizados contra o território israelense no dia 7 de outubro.
Nesta quarta-feira, mídias ligadas ao Hamas disseram, sem apresentar provas, que Shiri e seus dois filhos foram mortos em bombardeios realizados pela contraofensiva de Israel em Gaza. A declaração dos terroristas não mencionou o nome de Yarden, cujo paradeiro ainda é desconhecido.
As IDF emitiram um comunicado nesta quarta-feira onde afirmam que "estavam investigando a precisão das informações" repassadas pelo Hamas e que estavam em contato com os parentes da família Bibas. Os militares israelenses responsabilizaram o Hamas pela segurança de todos os reféns que ainda estão na Faixa de Gaza e exigiram a libertação imediata deles.
As IDF também disseram no começo desta semana que não acreditam que Shiri e seus dois filhos estão sob o controle do Hamas, indicando que eles podem estar sendo mantidos em cativeiro por outro grupo terrorista que atua no território palestino.
Parentes da família Bibas divulgaram um comunicado nesta quarta-feira afirmando que estavam "aguardando informações das autoridades militares" e "pedindo privacidade neste momento difícil". Um primo de Shiri Bibas, Jimmy Miller, disse em uma entrevista à emissora israelense Canal 12, que o grupo terrorista Hamas era o "único responsável por trazer de volta os reféns vivos e bem".
A alegação do Hamas sobre a morte dos três membros da família Bibas surge em meio as negociações no Catar, que trabalha para estender a trégua temporária entre Israel e o Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira (24). O Catar tem desempenhado um papel crucial na mediação do acordo de trégua, que visa permitir a libertação de mais reféns israelenses. Conforme noticiou a CNN, não houve nenhum bombardeio israelense em Gaza desde o início da trégua.
Na semana passada, a Jihad Islâmica Palestina também disse que Hana Katzir, uma refém israelense de 76 anos, havia morrido durante os bombardeios de Israel no enclave palestino. No entanto, a afirmação dos terroristas foi desmentida quando na sexta-feira Katzir apareceu na lista de reféns que seriam libertados do cativeiro em Gaza. Os familiares de Katzir inclusive confirmaram que ela já está em segurança em Israel.
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