Cohen ressaltou que Guterres deveria declarar de forma "clara e contundente" que Gaza deve ser "libertada do controle do Hamas"
O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, fez novas críticas contundentes nesta terça-feira (14) contra o atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, durante sua visita oficial ao escritório da organização em Genebra, na Suíça, afirmando que ele "não merece ser o chefe das Nações Unidas".
Cohen, acompanhado por familiares de reféns que estão sob controle dos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza, estava no local para pressionar organizações internacionais para atuar em prol da libertação dos sequestrados.
Durante uma coletiva de imprensa na sede europeia das Nações Unidas, Cohen argumentou que Guterres "não promoveu nenhum processo de paz na região" e sugeriu que o secretário-geral deveria se posicionar "mais firmemente contra o grupo terrorista Hamas". Segundo o chanceler israelense, o Irã, que defende a destruição de Israel, "não deveria ser membro da ONU". Ele também criticou Guterres por se reunir com representantes do país islâmico.
Cohen ressaltou que Guterres, assim como todas as nações livres, deveria declarar de forma "clara e contundente" que Gaza deve ser "libertada do controle do Hamas", considerando o grupo como ainda "pior do que o Estado Islâmico". O chanceler também teve encontros com outras autoridades, incluindo o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, buscando apoio internacional para a causa israelense.
Antes da coletiva, Cohen se reuniu com a presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric, buscando a colaboração da organização para "mediar a libertação de reféns na Faixa de Gaza". O ministro pediu que a Cruz Vermelha "utilize sua experiência na defesa de prisioneiros de guerra e civis em conflitos", visando obter provas de que os reféns estão vivos ou facilitar sua libertação.
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