Trump ajudou a mediar os Acordos de Abraão em 2020
Jared Kushner, genro do ex-presidente Donald Trump, disse nesta quarta-feira (25) que os Acordos de Abraão que ele ajudou a intermediar entre Israel e os países árabes são agora "mais importantes do que nunca".
Jared Kushner, genro do ex-presidente Donald Trump, disse nesta quarta-feira (25) que os Acordos de Abraão que ele ajudou a intermediar entre Israel e os países árabes são agora "mais importantes do que nunca".
Os seus comentários foram feitos na conferência da Iniciativa de Investimento Futuro (FII), em Riade, onde anteriormente o chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) soou novos alarmes sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
O ministro das Finanças do Bahrein, que ao lado dos Emirados Árabes Unidos e de Marrocos normalizou as relações com Israel sob os termos dos acordos, disse que era extremamente importante continuar a construir pontes, quando questionado sobre os tratados mediados pelos EUA.
Trump ajudou a mediar os Acordos de Abraão em 2020, uma série de acordos de normalização entre Israel e as nações árabes, os primeiros do género desde 1994.
Os comentários mostraram como um evento tradicionalmente centrado em fechar acordos foi ofuscado pela guerra entre Israel e o Hamas.
"O que vemos é mais nervosismo num mundo que já tem sido ansioso", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, a uma audiência do FII.
"E num horizonte que tinha muitas nuvens, mais uma – e pode ficar mais profundo."
Kushner, ex-conselheiro de Trump, disse que a segurança de Israel em relação aos seus vizinhos e a capacidade de proteger os seus cidadãos eram "absolutamente cruciais... inegociáveis".
"Israel deveria ter a sua segurança e os palestinos precisam da "oportunidade de viver uma vida melhor", mas "não se trata apenas de dizer 'vamos criar um Estado', tem de ser um Estado que possa funcionar e prosperar. As pessoas deveriam manifestar-se contra a liderança palestina, não contra Israel", acrescentou.
Publicado originalmente em Reuters
Publicado originalmente em Reuters
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