O ataque surpresa do Hamas deixou mais de 1.200 mortos, centenas de reféns e milhares de feridos, todos de diferentes nacionalidades e idades
Israel entrou em seu quinto dia de guerra após um ataque surpresa combinado do Hamas na Faixa de Gaza. A quarta-feira (11) se iniciou com a chegada do primeiro carregamento de apoio tático dos Estados Unidos, acompanhado de advertências ao grupo terrorista libanês Hezbollah.
Desde segunda-feira, começaram os ataques na fronteira norte, originários do território libanês e sírio, que resultaram em pelo menos três soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) mortos e vários feridos. A Jihad Islâmica Palestina (PIJ) reivindicou a responsabilidade pelo primeiro ataque, mas o Hezbollah admitiu posteriormente que também disparou contra Israel.
O presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu o Irã e o Hezbollah libanês (financiado pelo Irã) para não entrarem na guerra entre Israel e o Hamas. O líder americano também prometeu forte apoio ao povo israelense, bem como o envio de um segundo porta-aviões para a região.
No início da guerra, no sábado (7), infiltrados palestinos romperam a barreira da fronteira e grupos de terroristas em jipes armados com metralhadoras pesadas começaram a massacrar civis nas ruas e a levar reféns para a Faixa de Gaza.
O ataque surpresa deixou mais de 1.200 mortos, centenas de reféns e milhares de feridos, todos de diferentes nacionalidades e idades.
Mais tarde, foi revelado que cerca de 260 jovens, homens e mulheres, foram massacrados em uma festa ao ar livre. Em outra localização no sul, os terroristas palestinos realizaram uma série de ataques no Kibbutz Be'eri, matando mais de 100 pessoas, incluindo crianças, mulheres e idosos. Em um terceiro local, no Kibbutz Kfar Aza, mais de 200 pessoas foram mortas a tiros em suas casas, com relatos de incidentes envolvendo crianças decapitadas.
"Nunca, desde o Holocausto, tantos judeus foram mortos em um único dia", declarou o Presidente de Israel, Isaac Herzog. Além disso, o Presidente Biden confirmou que 11 americanos foram mortos nos ataques do Hamas em Israel, e outros foram feitos reféns na Faixa de Gaza.
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