Mais de 200 vítimas, incluindo estrangeiros, foram raptadas durante o ataque do grupo extremista a Israel
Terroristas do Hamas capturados e interrogados pelas forças de segurança de Israel afirmaram que os líderes do grupo garantiram aos extremistas prêmios pelo sequestro de cidadãos israelenses. Entre as bonificações estavam apartamentos, além do pagamento de US$ 10 mil (cerca de R$ 50 mil).
Em gravações divulgadas pela Agência de Segurança de Israel, vários terroristas contam relatos parecidos sobre as instruções recebidas de líderes do Hamas. O foco dos sequestros seriam crianças, mulheres e idosos.
Ainda segundo os terroristas, o plano era atacar cidades israelenses, raptar quem fosse possível e matar o restante. Em seguida a esses passos, as instruções eram manter guarda e controlar a região após o atentado.
Além de relatarem as ordens recebidas, os terroristas do Hamas detalharam parte do ataque, incluindo diálogos entre eles. Um dos extremistas afirmou que foi advertido por um superior por "desperdiçar balas" ao atirar contra uma pessoa morta.
"O corpo dela [a vítima] estava no chão. Eu atirei nela e meu comandante gritou comigo para não gastar balas em corpos mortos", detalhou a publicação israelense The Jerusalem Post.
Durante interrogatório, os terroristas também contaram que usaram fumaça para obrigar civis a sair de abrigos.
O ataque do Hamas no dia 7 de outubro terminou com 1.400 mortos e mais de 200 pessoas sequestradas, além de milhares de feridos, em Israel.
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