O grupo terrorista alega 'razões humanitárias e de saúde urgentes' para a soltura
As Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo terrorista Hamas, afirmaram nesta segunda-feira (23), em um grupo do Telegram, que libertaram duas reféns israelenses que haviam sido sequestradas no primeiro fim de semana deste mês.
A organização extremista afirmou que Israel havia se recusado a receber Nurit Cooper e Yocheved Lifshitz — duas idosas de 79 e 85 anos, respectivamente —, mas que, mesmo assim, decidiu soltá-las por "razões humanitárias e de saúde urgentes".
Segundo o Hamas, elas foram entregues à Cruz Vermelha. A imprensa egípcia noticiou que elas teriam sido deixadas na passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.
Elas foram capturadas no kibutz (vila judaica) de Nir Oz, localizado a cerca de 2,5 km da fronteira sul da Faixa de Gaza. Os maridos das duas também foram levados e continuam no território palestino.
Autoridades israelenses calculam que 220 pessoas estejam em poder do Hamas na Faixa de Gaza.
Os Estados Unidos pressionam Israel a atrasar a incursão terrestre no território palestino justamente para haver mais tempo para a retirada das pessoas sequestradas.
O Hamas também afirmou estar disposto a soltar "sem nenhuma contrapartida" 50 cidadãos estrangeiros.
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