Após ações iniciadas pelo Hamas, o grupo terrorista Jihad Islâmica anunciou ter 30 reféns capturados em Israel e o Hezbollah lançou uma série de mísseis e artilharia no norte do país
A guerra em Israel entra no terceiro dia com mais de mil mortos, 4 mil feridos e cerco à Faixa de Gaza, de onde partiram os terroristas do Hamas, que assumiram os ataques dentro do território israelense.
Os ataques do grupo terrorista palestino contra o Estado de Israel foram iniciados na manhã de sábado (07), com ações que surpreenderam a inteligência e o exército israelense, que já estão sendo chamadas de o "11 de Setembro de Israel".
As invasões ousadas e sem precedentes foram marcadas por violência extrema, com incursões em kibutz, que são assentamentos agrícolas e comunitários, além de ataques aleatórios nas ruas e comércio das cidades do sul, próximas à Faixa de Gaza.
Os terroristas do Hamas invadiram Israel por terra, ar e mar: algo que nunca havia acontecido e que chocou a população, que num primeiro momento, não conseguia entender o que estava acontecendo, segundo relatos de moradores.
Hamas durante invasão a Israel | Captura de tela |
Eles entraram em casas, mataram famílias inteiras, incluindo idosos e crianças. Os terroristas também fizeram dezenas de reféns, que foram levados para Gaza, onde possivelmente serão negociados em troca de prisioneiros do Hamas em Israel.
Segundo informações da CNN, há mais de 7.000 integrantes do Hamas em prisões israelenses.
Além do Hamas, outros grupos terroristas confirmaram envolvimento no conflito, não apenas celebrando os ataques contra Israel, mas com participações:
Hezbollah – Grupo terrorista do Líbano
Um dia após o ataque do Hamas contra o Estado de Israel, o Hezbollah, conhecido como "Resistência Islâmica", lançou uma série de mísseis e artilharia em direção a três locais nos campos de Shabaa, uma região disputada na fronteira entre os dois países, informou o Globo.
Até o momento, não há relatos de vítimas. O líder do grupo armado no Líbano, Hashem Safi al-Din, também responsabilizou os Estados Unidos e Israel pelo conflito, transmitindo uma mensagem aos países neste domingo (08).
Conforme relatado pelo grupo armado e também partido político do Líbano, o ataque foi realizado em sinal de "solidariedade" ao povo palestino, em resposta à ação terrorista lançada pelo Hamas no sábado.
Em reação ao ataque, as Forças Armadas israelenses comunicaram ter realizado um ataque com um drone contra uma "infraestrutura terrorista do Hezbollah" em Har Dov, uma área na fronteira.
As tensões continuaram com uma segunda troca de tiros entre as forças israelenses e o Hezbollah no vilarejo de Kfar Shouba, localizado no sul do Líbano. Informações obtidas pela Reuters indicaram que o governo libanês aumentou a segurança na região em resposta aos acontecimentos recentes.
Jihad Islâmica – Grupo terrorista palestino
A Jihad Islâmica, um grupo extremista islâmico armado aliado ao Hamas, assumiu sua participação na guerra por estar com reféns israelenses.
Ziad al-Nakhala, o líder da Jihad Islâmica, declarou neste domingo (08) que eles estão mantendo mais de 30 reféns que foram sequestrados. Essa revelação acrescenta uma dimensão preocupante à situação em curso e destaca a necessidade de atenção imediata por parte das autoridades e da comunidade internacional para garantir a segurança e o bem-estar dos reféns e buscar uma solução pacífica para a crise.
Porta-voz da Jihad Islâmica Palestina | Captura de tela/CDN |
Embora a Jihad Islâmica seja uma organização separada, é importante notar que, ocasionalmente, se alia ao Hamas para realizar ações conjuntas em sua luta contra Israel.
A manutenção de reféns é uma violação grave dos direitos humanos e exige uma resposta coordenada e eficaz para sua libertação e a resolução do conflito em questão.
Segundo a imprensa internacional, o Hamas tem posse de mais de 70 reféns.
Há ainda informações, ainda não confirmadas, de que o grupo terrorista Talibã possa participar das ações contra Israel.
*Com informações do portal Guiame
*Com informações do portal Guiame
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