Grupo terrorista sequestrou cerca de 240 pessoas, entre israelenses e cidadãos de outros países, no ataque de 7 de outubro
O grupo terrorista Hamas anunciou que vai libertar os reféns estrangeiros "nos próximos dias".
Pelo menos 239 pessoas, entre israelenses e cidadãos de outros países, foram sequestradas no ataque do dia 7 de outubro que desencadeou a guerra.
O porta-voz das Brigadas Al-Qassam, braço armado do Hamas, Abu Ubaida, afirmou que vários reféns serão soltos, mas não citou número e nem deu um prazo.
"Informamos aos mediadores que liberaremos vários estrangeiros nos próximos dias de acordo com nossa vontade de não mantê-los em Gaza", afirmou.
Apenas quatro reféns foram liberados pelo Hamas desde o início da guerra. Os terroristas soltaram primeiro mãe e filha de origem americana e dias depois duas idosas israelenses.
Na última segunda-feira (30), o Exército de Israel resgatou uma soldado que estava com os terroristas em Gaza.
O sequestro de civis e militares no território israelense gerou manifestações em diversos países. Pessoas exibiram fotos de mulheres, crianças e idosos que foram levados à força para a Faixa de Gaza.
Segundo o relato de uma das reféns libertadas, o cativeiro ficava no subterrâneo e era preciso caminhar vários quilômetros por túneis para chegar ao local.
Não há informações sobre brasileiros que estariam com o grupo Hamas. O Itamaraty confirmou a morte de três brasileiros desde o início da guerra. Todos estavam na festa rave que foi invadida pelos terroristas. A filha israelense de uma brasileira também teve a morte confirmada.
Publicado originalmente em The Times of Israel
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