Especialistas temem que outro grupo terrorista, o Hezbollah, seja atraído para essa guerra
Diante das atrocidades vistas pelo mundo inteiro e crimes contra a humanidade cometidos pelos terroristas do Hamas contra israelitas, a pergunta feita pela maioria das pessoas é: O que vai acontecer?
A resposta dada por Israel é bem clara: "Vamos revidar". Nas palavras de Benjamin Netanyahu: "Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu".
De acordo com notícias do G1, o resumo dessa guerra de apenas alguns dias, desde o último sábado (7), começa com uma invasão através da operação sofisticada e coordenada do Hamas com a ajuda de outras organizações terroristas, entre elas o Hezbollah e a Jihad Islâmica.
Atrocidades cometidas pelo Hamas
Primeiro, uma sequência intensa de mísseis foi lançada, alguns deles atingindo lugares tão distantes como Jerusalém e Tel Aviv. Depois, os terroristas palestinos entraram no sul de Israel por mar, terra e ar.
Os combatentes mantiveram cidades e postos militares israelenses sob cerco durante horas, mataram muitas pessoas e levaram um número desconhecido de civis e soldados israelenses como reféns para Gaza.
Milhares de israelenses que tinham saído para uma rave durante a noite em campos perto de Gaza se viram rapidamente sob fogo cerrado. As imagens mostraram pessoas correndo para salvar as próprias vidas.
"Eles andavam de árvore em árvore [numa mata] e atiravam para todos os lados. Vi pessoas morrendo por toda parte. Eu pensei: 'Ok, vou morrer, está tudo bem, apenas respire e feche os olhos', porque ouvia tiros por toda parte. Estava muito, muito perto de mim", disse uma das jovens, Gili Yoskovich.
Muitos outros sobreviventes relataram sobre a forma fria e desumana com que os soldados do Hamas matavam as pessoas que encontravam.
O que vai acontecer agora?
Ainda de acordo com o G1, "a partir da mais recente operação, o Hamas parece interessado em polir mais uma vez as suas credenciais como organização militante. Tudo indica que a missão do grupo continua comprometida com a destruição de Israel".
"No início da ofensiva, o obscuro comandante militante do Hamas, Mohammed Deif, apelou aos palestinos e a outros árabes para se juntarem à ação que tinha como objetivo varrer a ocupação israelense", resumiu.
"Uma grande questão agora é se os palestinos que estão na Cisjordânia ocupada, em Jerusalém Oriental ou em qualquer outro lugar da região atenderão ao apelo. Israel vê, sem dúvida, potencial para uma guerra que poderá abrir-se em múltiplas frentes", continuou.
"O pior cenário é o que poderia atrair para a batalha o poderoso grupo militante libanês, o Hezbollah", concluiu.
Sobre o cenário internacional, especialistas e estudiosos apontam para a única certeza do que pode acontecer num futuro próximo: "Um cenário de escalada de crise entre Israel e palestinos, em especial em Gaza, com prováveis cortes de fornecimento de energia elétrica e água. Resumindo, haverá sofrimento e morte de pessoas inocentes que nada tem a ver com os conflitos".
*Com informações do Guiame
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