Apesar de seus tuítes polêmicos mexerem com o preço das criptomoedas no passado, principalmente a Dogecoin (DOGE), sua declaração passou despercebida pelos grandes investidores desta vez
Elon Musk, homem mais rico do mundo, fez uma declaração polêmica no último domingo (1º) ao afirmar que as moedas fiduciárias são golpes. Nos comentários de seu tuíte, diversos investidores se mostraram esperançosos de que o bilionário voltará a investir em Bitcoin.
O magnata já teve um grande envolvimento com as criptomoedas. No início de 2021, Musk comprou US$ 1,5 bilhão em Bitcoin através da Tesla, sua empresa de veículos elétricos, bem como um montante não divulgado através da SpaceX.
No entanto, ao contrário de empresas como a MicroStrategy, a Tesla se desfez de boa parte de seus bitcoins no ano seguinte. Segundo Musk, o Bitcoin era um “show à parte” e havia uma grande preocupação sobre a liquidez da empresa após paralisações na China na época.
Elon Musk diz que moedas fiduciárias são golpes
Com mais de 600 mil visualizações em menos de 24 horas, um recente tuíte de Elon Musk criticando as moedas fiduciárias (como dólar, euro e real) já se tornou viral, chamando a atenção de investidores de criptomoedas.
"O que é um golpe tão normalizado que nem percebemos mais que é um golpe?", questionou um perfil no X (anteriormente Twitter).
"Moedas fiduciárias", respondeu Elon Musk.
Fiat currency
— Elon Musk (@elonmusk) October 1, 2023
Apesar de seus tuítes polêmicos mexerem com o preço das criptomoedas no passado, principalmente a Dogecoin (DOGE), sua declaração passou despercebida pelos grandes investidores desta vez.
Embora o Bitcoin esteja em alta de 4% nesta segunda-feira (2), muitos atribuem a valorização a aprovação dos ETFs de futuros de Ethereum nos EUA. Já a DOGE, embora siga entre as 10 maiores criptomoedas do mercado, apresenta ganhos de apenas 1,3% no mesmo período.
Elon Musk estaria pronto para comprar mais bitcoins?
Mesmo que o tuíte de Elon Musk não tenha causado tanto efeito no mercado de imediato, sua recente afirmação mostra que o bilionário pode estar tentado a comprar Bitcoin novamente. Afinal, hoje o bitcoin é a principal alternativa às moedas fiduciárias.
O motivo disso é o modelo econômico da maior criptomoeda do mundo. Enquanto moedas fiduciárias são impressas sem limite, causando perda em seu poder de compra, o Bitcoin possui um limite máximo de 21 milhões de unidades, criando uma escassez absoluta.
Por fim, ainda que os US$ 250 bilhões (R$ 1,25 trilhão) de Musk estejam majoritariamente em ações de suas empresas e não em moedas fiduciárias, suas empresas detém grandes somas de dinheiro em seus caixas. Portanto, é possível que o bilionário tenha planos para essas quantias paradas.
*Com informações do livecoins
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