A paz com a Arábia Saudita criará 'um novo Oriente Médio', afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu durante seu discurso na 78ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sexta-feira (22)
Netanyahu apresentou dois mapas, um do "velho Oriente Médio" e outro do "novo Oriente Médio" para mostrar como a paz traria mudanças.
O discurso do primeiro-ministro ocorreu no contexto das negociações de normalização entre Israel e a Arábia Saudita. Ao mesmo tempo, também se desenrolavam tensões crescentes ao longo das fronteiras de Gaza, Judeia e Samaria, bem como dentro de Israel, devido às discussões sobre reformas judiciais.
Netanyahu iniciou seu discurso na Assembleia Geral da ONU abordando os líderes de Teerã.
Ao dialogar com os líderes mundiais, ele afirmou que Israel e as lideranças árabes compartilham muitos pontos em comum que poderiam servir de base para cooperação.
Netanyahu enfatizou na Assembleia Geral da ONU que Israel deve ter a capacidade de estabelecer relações com os países árabes independentemente do conflito palestino. "Não devemos conceder aos palestinos o poder de veto sobre as relações de Israel com os países árabes."
O primeiro-ministro também afirmou na Assembleia Geral da ONU que os Acordos de Abraão prenunciam o início de um novo Oriente Médio.
Agora, à beira de uma histórica paz com a Arábia Saudita, outros países árabes seguirão esse exemplo, melhorando as perspectivas de paz com os palestinos. Netanyahu reiterou que isso fortalecerá os laços entre judeus e muçulmanos.
Netanyahu destacou que, para que a paz prevaleça, os palestinos devem interromper o antissemitismo e o financiamento de terroristas palestinos. Ele observou que Abbas tentou dizer que Hitler não era antissemita. "Você não pode inventar essas coisas", disse.
O primeiro-ministro disse que Israel pode alcançar a paz sob a liderança do Presidente Biden e do Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, criando um futuro brilhante para todo o nosso povo.
Netanyahu afirmou que o Irã é "a mosca na sopa" quando se trata de paz regional, destacando que a opressão do regime é amplamente ignorada pela comunidade internacional.
Enquanto estiver no cargo, ele se comprometeu a empregar todos os recursos disponíveis para evitar que o Irã desenvolva armas nucleares, exortando ao restabelecimento de sanções internacionais e à manutenção de uma ameaça militar crível.
Além disso, Netanyahu alertou a Assembleia Geral da ONU sobre os perigos da inteligência artificial, que, embora seja uma bênção, também pode ser uma maldição, com o potencial de desencadear guerras impulsionadas por IA em uma escala inimaginável. Ele enfatizou a necessidade de evitar que uma utopia de IA se transforme em uma distopia.
Por fim, ele destacou que, assim como a tecnologia israelense trouxe inovação para o mundo, a IA israelense contribuirá para o benefício da humanidade.
Enquanto Netanyahu discursava, Nova York testemunhou uma mobilização de milhares de israelenses e judeus americanos, transformando-se rapidamente em uma das maiores manifestações de apoio à democracia israelense ocorridas fora de Israel desde o início dos protestos globais pró-democracia, que já duram há mais de nove meses.
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