Mercúrio vai desaparecer do céu noturno? Entenda

Crédito da Foto: Vadim Sadovski/Shutterstock

A partir de quarta-feira (6) e durante algumas semanas desde então, Mercúrio estará invisível no céu

Nesta quarta-feira (6), às 08h04 (pelo horário de Brasília), Mercúrio iniciará uma fase que os astrônomos chamam de "conjunção solar inferior", passando entre a Terra e o Sol, de quem vai se aproximar a pouco mais de 3º.

De acordo com o portal In-The-Sky.org, isso acontece uma vez em cada ciclo sinódico do planeta, que é o período necessário para um corpo planetário chegar à mesma posição relativa ao Sol, quando observado a partir do nosso planeta – que no caso de Mercúrio é de 116 dias.

Na aproximação máxima com o Sol, Mercúrio vai estar em uma separação de apenas 3°45′ do astro, tornando-se inobservável por um longo período, enquanto estiver imerso na luminosidade solar. Essa fase marca o "desaparecimento" do planeta no céu noturno e sua transição para se tornar um objeto matinal nas próximas semanas.

Mercúrio vai estar mais próximo da Terra

Mercúrio também passará pelo perigeu – seu ponto mais próximo da Terra – quase ao mesmo tempo, atingindo uma distância de 0,64 Unidades Astronômicas (UA) do nosso planeta, ou seja, o equivalente a 64% da distância entre nós e o Sol, que é de aproximadamente 150 milhões de km.

Isso significa que o menor planeta do Sistema Solar estará a "apenas" 96 milhões de km de distância da Terra, o que o deixaria muito maior às nossas vistas, caso pudesse ser observado.

Vale destacar, a título de curiosidade, que Mercúrio tem uma característica que muitas pessoas desconhecem: uma cauda. Segundo a NASA, a fina atmosfera do planeta é composta principalmente de oxigênio (O2), hidrogênio (H2), hélio (He), potássio (K) e pequenas partículas de sódio (Na), que brilham quando excitadas pela luz solar. A luz do Sol também libera e separa esses átomos provenientes da superfície.

*Com informações do Olhar Digital

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