O acordo abrange uma extensa gama de infraestrutura tecnológica, com um valor estimado de cerca de US$ 4 bilhões, informou o Jerusalem Post
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e o ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, assinaram nesta quinta-feira (28) um acordo para a venda do sistema de mísseis antibalísticos de longo alcance Arrow-3.
Gallant afirmou que a venda deste sistema representa o maior acordo até o momento entre os dois países e demonstra o nível de sua parceria.
"Desde o estabelecimento de nossas relações, a Alemanha tem contribuído significativamente para a segurança de Israel. Hoje estamos orgulhosos de fazer o mesmo pela Alemanha – um aliado estratégico e líder europeu", declarou Gallant. "Apenas 80 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial, Israel e Alemanha se unem hoje para construir um futuro mais seguro para ambas as nações."
Inimigo do meu inimigo
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O Arrow-3, desenvolvido em cooperação conjunta entre a Organização de Defesa de Mísseis de Israel e a Israel Aerospace Industries, é um dos sistemas mais avançados de sua categoria, afirmou Gallant. Os sistemas de defesa israelenses são tão avançados porque têm protegido Israel desde o estabelecimento do Estado, e o Estado judeu teve que manter uma vantagem qualitativa para sobreviver.
"Hoje, o Estado de Israel está preparado para expandir nossa cooperação em defesa e indústria com novos parceiros globais", afirmou o ministro da Defesa.
Um interceptor de mísseis balísticos Arrow 3 durante seu teste de lançamento próximo a Ashdod em 2015 | Crédito da foto: Amir Cohen/Reuters |
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Israel, a Alemanha e outros potenciais parceiros compartilham ameaças comuns, afirmou Gallant, destacando a ameaça dos mísseis iranianos em conjunto com o Hezbollah no Líbano e os ataques aos países do Golfo.
"Os drones iranianos, usados para matar civis inocentes em todo o mundo, servem como uma prévia do que o mundo verá se o embargo de mísseis expirar no próximo mês", disse Gallant, referindo-se à cláusula de término do acordo nuclear iraniano de 2015. "Diante da agressão iraniana, devemos priorizar a prontidão e capacidades de segurança, bem como ações ousadas da comunidade internacional."
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