Herzog propõe nova proposta para reforma judicial

Presidência de Israel | Governo


O Presidente Isaac Herzog apresentou uma nova proposta de compromisso que visa resolver a crise em Israel decorrente da reforma judicial, conforme relatado pelo
Canal 12

A proposta consiste em quatro pontos principais relacionados à reforma judicial apresentada pelo governo de Benjamin Netanyahu:


1.     
Revogar de forma simplificada a primeira lei da reforma judicial, conhecida como a revogação da lei da razoabilidade, que já foi aprovada.

2.     
Não fazer alterações na composição do Comitê de Seleção Judicial.

3.     
Definir como critério que o Comitê de Seleção Judicial aprove a nomeação de juízes com uma maioria de pelo menos 7 votos favoráveis dos 9 membros.

4.     
Suspender qualquer reforma no Poder Judiciário por um período de 18 meses, por meio de legislação.

De acordo com o
Canal 12, a proposta, que busca obter o acordo tanto do governo quanto da oposição, recebeu aprovação da equipe próxima a Netanyahu.

"Chegamos a uma conclusão de grande relevância que é aceitável para a equipe de
Netanyahu. Se vocês concordarem, esta crise estará encerrada", disse a equipe presidencial aos representantes da oposição e do movimento de protesto.

O partido Likud negou o relato e afirmou que a informação é falsa.

Por enquanto, não houve um acordo total entre as partes, mas a presidência israelense reafirmou sua intenção de não interromper as negociações até encontrar uma solução.

Os líderes dos protestos afirmaram que os políticos da oposição
"não têm mandato para um compromisso ruim em questões de democracia".

Eles acrescentaram que "as conversas só conseguirão uma coisa: salvar
Netanyahu, legitimar seu governo destrutivo e promover sua visão de uma ditadura sob o pretexto de 'acordos'. A ideia de concordar com uma ou duas leis, deixando de lado as outras, fará com que Israel se torne uma versão do Oriente Médio semelhante a Hungria, Turquia e Polônia".

"As intensas conversações às vésperas da audiência [da lei da razoabilidade] na Suprema Corte são uma estratégia clara e suja de
Netanyahu e seus parceiros."

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