Josep Borrell afirma que tanto as instituições da UE quanto as autoridades suecas "têm pressionado as autoridades iranianas para libertar Johan Floderus"
O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, confirmou nesta terça-feira (5) que um diplomata sueco está sendo mantido em cativeiro no Irã há mais de 500 dias, depois que a história foi divulgada um dia antes.
Na segunda-feira, a Suécia confirmou parcialmente um relatório do New York Times que revelou que Johan Floderus, um de seus cidadãos que trabalha para o corpo diplomático da UE, está preso no Irã desde abril de 2022 sob acusações de espionagem.
"Quero enfatizar que pessoalmente, toda a minha equipe em todos os níveis –as instituições europeias em estreita coordenação com as autoridades suecas, que têm a primeira responsabilidade pela proteção consular – e com sua família, temos pressionado as autoridades iranianas para libertá-lo", acrescentou.
"Sempre que tivemos reuniões diplomáticas, em todos os níveis, colocamos a questão na mesa. Implacavelmente", declarou Borrell.
"Estamos trabalhando pela liberdade do Sr. Floderus e continuaremos fazendo isso em contato próximo com a família, respeitando sua vontade e certamente com o governo sueco", disse o chefe diplomático da UE.
"Isso está muito presente em nossa agenda, em nosso coração, e não vamos parar até que o Sr. Floderus esteja livre", concluiu.
Teerã anunciou em julho do ano passado que havia prendido um homem sob suspeita de espionagem, duas semanas após o ex-chefe de prisões do Irã, Hamid Noury, ter sido condenado à prisão perpétua na Suécia por "crimes agravados contra o direito internacional" e "assassinato", como parte de seu papel nas execuções em massa de milhares de opositores políticos do regime iraniano em 1988.
*Com informações das agências internacionais
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