Jacob J. Lew foi nomeado após a renúncia do ex-embaixador americano em Israel, Tom Nides, durante o verão, embora tenha enfrentado oposição dos deputados republicanos
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje (terça-feira) o seu principal candidato para o cargo de Embaixador em Israel, que ficou vago durante o verão, mas esse anúncio foi recebido com oposição por parte dos deputados republicanos.
"O Presidente Biden anunciou sua intenção de nomear Jacob J. Lew como Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário no Estado de Israel", informou um comunicado.
O comunicado oficial de Washington prosseguiu descrevendo as credenciais de Lew, desde seus diplomas obtidos em Harvard e Georgetown University até seu cargo como Secretário do Tesouro no governo do presidente Barack Obama.
"Jacob J. Lew é sócio-gerente da Lindsay Goldberg LLC e professor visitante de assuntos internacionais e públicos na Universidade de Columbia", afirmou o comunicado.
"Dentre os destaques de sua longa e distinta carreira no serviço público, Lew atuou como Secretário do Tesouro do presidente Obama e teve amplas responsabilidades na diplomacia econômica. Além disso, ele ocupou cargos como Subsecretário de Estado para Gestão e Recursos e Chefe de Gabinete."
Lew também foi Diretor do Escritório de Administração e Orçamento tanto nos governos de Obama quanto no governo do presidente Bill Clinton, além de ter sido um membro-chave no Conselho de Segurança Nacional durante ambas as administrações.
A indicação já havia sido contestada pelos republicanos quando Lew era apenas um dos principais candidatos, com uma carta assinada pela deputada Elise Stefanik e outros sete parlamentares, exigindo que Biden reconsiderasse a nomeação do ex-Secretário do Tesouro.
O grupo expressou uma "séria preocupação" em relação a Lew, afirmando que "seria imprudente e irresponsável avançar com qualquer nomeação que pudesse deteriorar as relações entre os EUA e Israel".
"Em um momento em que deveríamos fortalecer o relacionamento EUA-Israel, essa nomeação tem o potencial de prejudicar as relações com nosso aliado mais forte e a única democracia no Oriente Médio", dizia a carta aberta.
O grupo citou o papel de Lew na elaboração do acordo nuclear de 2015, seu apoio à abstenção de Obama quando o Conselho de Segurança da ONU condenou Israel e suas frequentes críticas ao Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
*Com informações do i24NEWS
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