Há 20 anos, o recorde global foi registrado na mesma localidade, alcançando um índice de calor de 81°C
Na cidade de Darã, na Arábia Saudita, a sensação térmica registrou 57,8°C à meia-noite de domingo (6).
A medição foi captada pelo Serviço Meteorológico dos Estados Unidos na base aérea King Abdulaziz, que fica no município, localizado na costa do golfo Pérsico.
No momento da medição, os termômetros marcavam 41,1°C. No entanto, devido à alta umidade relativa do ar, que estava em 95%, a sensação térmica foi percebida com muito mais intensidade, atingindo 57,8°C.
Colin McCarthy, estudante de ciências atmosféricas da Universidade da Califórnia em Davis, compartilhou no Twitter a informação de que a sensação térmica em Darã estava "à beira dos limites da sobrevivência humana".
McCarthy acrescentou que o maior índice de calor [sensação térmica] já registrado na Terra, de 178°F (81°C), ocorreu em Darã, no dia 8 de julho de 2003.
Colin McCarthy, estudante de ciências atmosféricas da Universidade da Califórnia em Davis, compartilhou no Twitter a informação de que a sensação térmica em Darã estava "à beira dos limites da sobrevivência humana".
Em condições de altas temperaturas, a presença de alta umidade intensifica a sensação de calor, superando a temperatura real do ar, uma vez que dificulta a evaporação do suor corporal – um mecanismo natural de resfriamento.
O suor evapora para retirar calor do corpo, contribuindo para manter uma temperatura interna mais agradável. No entanto, o ar úmido torna esse processo mais lento, limitando a capacidade do corpo de se refrescar.
Consequentemente, a capacidade de resfriamento do organismo é reduzida, resultando em uma sensação térmica mais elevada, o que pode causar desconforto, exaustão por calor e apresentar outros riscos à saúde, especialmente em condições de temperaturas extremas.
McCarthy acrescentou que o maior índice de calor [sensação térmica] já registrado na Terra, de 178°F (81°C), ocorreu em Darã, no dia 8 de julho de 2003.
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