"Não é coincidência que ele esteja escondido", declarou o Primeiro-Ministro israelense, se referindo ao alto funcionário do Hamas, Salih Al-Aruri
O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, emitiu uma ameaça direta a um alto funcionário do Hamas durante a reunião semanal do gabinete de segurança política, realizada neste domingo (27). Essa medida veio em resposta a uma escalada recente de ataques terroristas em Israel.
"Não é coincidência que ele esteja escondido. Quem apoiar o terrorismo pagará o preço total". Ele estava se referindo a Salih Al-Aruri, vice-chefe do gabinete político do Hamas e líder da ala militar da organização terrorista na Judeia e Samaria (Cisjordânia).
O Primeiro-Ministro israelense prosseguiu enfatizando o compromisso de Israel combater o terrorismo, não apenas na Judeia e Samaria, mas em qualquer lugar. Ele declarou: "O Hamas e outros ramos do Irã compreendem muito bem que lutaremos com todos os meios contra as suas tentativas de criar terrorismo contra nós – na Judeia, Samaria, Gaza e em qualquer outro lugar. Quem tenta nos prejudicar, quem financia, organiza, envia terror contra Israel, pagará o preço total."
O líder supremo do Irã,
aiatolá Ali Khamenei (à direita), em reunião com o vice-chefe do Hamas, Saleh
al-Arouri (ao centro), e membros da delegação do Hamas na capital Teerã | Khamenei.Ir/AFP |
Enquanto isso, várias organizações terroristas palestinas advertiram para graves escaladas em resposta à autorização concedida a Netanyahu e ao ministro da Defesa, Yoav Gallant, para "atacar" terroristas e seus apoiadores. Al-Aruri, baseado no Líbano, mas com controle sobre as atividades mortais do grupo terrorista na Cisjordânia, pode estar na mira. Ele fez ameaças claras de retaliação, advertindo para o risco de uma guerra regional caso Israel tente assassinar qualquer um dos líderes dessas organizações.
*Com informações do i24NEWS
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