De acordo com as diretrizes, qualquer publicação de reunião secreta exigirá a aprovação pessoal de Netanyahu
Após a divulgação de uma reunião polêmica entre os ministros das Relações Exteriores israelense e líbio, o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu emitiu, nesta terça-feira (29), uma instrução direcionada a todos os ministérios do governo, ordenando a pré-coordenação de encontros políticos sigilosos com seu gabinete.
De acordo com as diretrizes, qualquer publicação de uma reunião secreta exigirá a aprovação pessoal de Netanyahu.
Na manhã de segunda-feira (28), o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, defendeu a divulgação de sua reunião clandestina com sua homóloga líbia, Najala Mangoush. Em resposta às críticas políticas que se seguiram à revelação, Cohen afirmou que o ministério utiliza canais tanto "abertos quanto secretos" para fortalecer as relações globais de Israel.
A reunião, ocorrida na semana passada na Itália, desencadeou protestos naLíbia e resultou na demissão de Mangoush pelo primeiro-ministro do país. Segundo relatos, a ministra fugiu para a Turquia em um avião particular.
Tanto políticos israelenses quanto internacionais criticaram Cohen por tornar a reunião pública, afirmando que isso colocou a vida da ministra líbia em perigo e causou danos políticos a Israel. Segundo relatos, altos funcionários estão preocupados que outros países interessados em estabelecer relações com Israel ou aderir aos Acordos de Abraão agora possam manifestar relutância.
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