Knesset discutirá vários projetos de lei, incluindo proposta salarial para soldados do IDF, informou o Jerusalem Post
O Knesset realizará uma sessão especial amanhã (quarta-feira), a primeira desde o início do recesso legislativo no final de julho.
O recesso de verão, programado de 30 de julho a 15 de outubro após os Feriados Judaicos, teve seu intervalo temporário anunciado em uma carta na quarta-feira passada aos parlamentares. O aviso com uma semana de antecedência permite que aqueles que estavam de férias ou fora do país tenham tempo para retornar aos seus escritórios em Jerusalém.
Não é incomum o Knesset se reunir durante o recesso – geralmente ocorre pelo menos uma vez durante o período – mas isso pode ser um incômodo para os membros. Muitos parlamentares permaneceram no Knesset apesar do recesso, pois há muitos assuntos em preparação para a próxima sessão, incluindo um projeto de lei sobre a formulação do Comitê de Seleção Judicial e a nova Lei de Conscrição das Forças de Defesa de Israel (IDF).
Quais projetos de lei serão discutidos na sessão?
O cronograma anunciado prevê a segunda e terceira leitura do Projeto de Lei sobre Pagamentos aos Soldados em Serviço Regular, um projeto de lei que trata dos salários dos soldados. Isso pode ser visto como uma abertura antes do novo projeto de lei de recrutamento, o qual os partidos haredi ameaçam desfazer o governo caso não seja aprovado, e que já está causando muita controvérsia tanto na coalizão quanto na oposição.
Líderes de Israel no Knesset durante votação da Lei da Razoabilidade, 24
de julho | Crédito: Marc Israel Sellem |
Também haverá várias primeiras leituras de projetos de lei relacionados a farmacêuticos, planejamento e construção, arbitragem comercial, importação/exportação e regulamentação de radiação ionizante.
A sessão plenária está programada para começar às 11h00.
Ainda é cedo saber se ocorrerá outra sessão especial, dada a próxima audiência na Alta Corte de Justiça em setembro sobre a legalidade da Lei de Cancelamento da Cláusula de Razoabilidade, da Lei de Incapacitação e da petição para convocação do Comitê de Seleção Judicial pelo Ministro da Justiça, Yariv Levin, que até agora tem sido recusada.
*Com informações do The Jerusalem Post
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