Os dados mostraram que os preços em Israel eram 38% superiores à média dos países da organização
Segundo dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Israel tinha o custo de vida mais elevado entre os 38 países da organização em 2022, ultrapassando a Suíça.
Os dados indicavam que os preços em Israel eram 38% mais altos do que a média dos países da OCDE. No entanto, em um estudo mensal mais recente conduzido pela organização, Israel desceu para o quarto lugar em termos de custo de vida, ficando atrás da Irlanda, Islândia e Suíça.
Alguns economistas atribuem o aumento significativo do custo de vida ao longo das últimas décadas em Israel ao fortalecimento do shekel, enquanto outros destacam a crise no mercado imobiliário e a questão da limitada competitividade em setores-chave da economia israelense, como alimentação e agricultura. Mesmo com reformas no setor bancário e na indústria alimentar, o índice do custo de vida continua em ascensão, provocando protestos públicos.
No mês passado, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou três grandes objetivos do seu governo para 2023, incluindo uma "revolução" no custo de vida.
"Estamos a pôr fim à situação absurda em que os cidadãos israelenses pagam mais do que os europeus", prometeu.
"O governo adotou uma decisão fundamental para reduzir o custo de vida. O mercado se expandirá, a concorrência aumentará e os preços diminuirão. Todas as medidas reduzirão o custo de vida pela primeira vez em décadas", acrescentou Netanyahu.
*Com informações do i24NEWS
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