IDF saúda decisão dos EUA de sancionar ONG associada ao Hezbollah

Chefe do Estado-Maior das IDF Herzi Halevi (à esquerda) realiza avaliação de segurança na fronteira Israel-Líbano, com o comandante do Comando Norte e outros oficiais do exército | Unidade de porta-voz da IDF

Em um post no X, o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, agradeceu a 'medida importante no combate às atividades terroristas do Hezbollah e na manutenção da estabilidade regional', informou o i24NEWS

O exército israelense afirmou nesta quinta-feira (17) que recebeu positivamente a decisão dos Estados Unidos de sancionar uma ONG libanesa acusada de dar cobertura ao grupo terrorista Hezbollah.

Os Estados Unidos impuseram sanções à organização ambiental libanesa Green Without Borders (GWB) na quarta-feira, incluindo seu líder, Zuhair Subhi Nahla, pelo suposto papel em apoiar e ocultar as atividades do Hezbollah no sul do Líbano.

Em um post no X  (formalmente conhecido como Twitter), Daniel Hagari, porta-voz das IDF, agradeceu a "importante medida no combate às atividades terroristas do Hezbollah e na manutenção da estabilidade regional".


Estabelecida em 2013, a Green Without Borders se apresenta como uma organização sem fins lucrativos focada na proteção de áreas verdes no Líbano e no plantio de árvores. No entanto, o Departamento do Tesouro dos EUA acredita que a GWB está na verdade fornecendo cobertura para as atividades do Hezbollah ao longo da "Linha Azul", que se refere à fronteira entre o Líbano e Israel.


Segundo o Departamento do Tesouro, os postos da GWB são operados por membros do Hezbollah e servem de fachada para depósitos de munição e túneis do grupo terrorista.

Além disso, trabalhadores nesses postos são acusados de dificultar as atividades da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), ao impedir que os mantenedores da paz acessem áreas que normalmente deveriam alcançar.

A GWB também foi acusada de usar seus locais para treinar membros do Hezbollah no manuseio de armas e para apoiar suas atividades ao longo da Linha Azul.

O líder da GWB, Zuhair Subhi Nahla, negou essas alegações em um comunicado à Associated Press em janeiro, afirmando que a organização "não é um braço armado de ninguém" e trabalha para "todos" sem ser "politizada".

*Com informações do i24NEWS

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