O escritório da chanceler da Líbia afirma que documentos comprovam o pedido de reunião feito pelo Primeiro-Ministro da Líbia, ao passo que Najla Mangoush se recusa a ser o bode expiatório
O escritório da Ministra das Relações Exteriores da Líbia emitiu um comunicado, indicando que possui documentos que comprovam que o Primeiro-Ministro da Líbia solicitou uma reunião controversa com o principal enviado de Israel, conforme relatado pelo Al-Mayadeen nesta segunda-feira (28).
Além disso, o comunicado declarou que a chanceler da Líbia, Najla Mangoush, não permitirá que a culpem quando se trata de uma questão de Estado realizada em nome do Primeiro-Ministro do país, Abdul Hamid Dbeibeh.
Dbeibeh havia suspendido Mangoush por causa da reunião realizada na semana passada em Roma com o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, revelada no domingo à noite, o que levou a protestos na Líbia.
Além disso, Mangoush supostamente seria investigada enquanto estava em "suspensão administrativa". No entanto, de acordo com o jornal al-Wasat, a ministra das relações exteriores deixou a Líbia em um jato particular com destino à Turquia, saindo duas horas após o início da investigação.
🔴Libya’s foreign ministry says meeting with Israel’s Eli Cohen was ‘unofficial and unplanned’
— i24NEWS English (@i24NEWS_EN) August 28, 2023
Libyan FM flees country to Turkey two hours after being suspended
More details: https://t.co/wQWYM0HFXe
Surgiram informações divergentes sobre a reunião controversa, com Tripoli afirmando que ela não tinha caráter oficial e não representava a posição do governo. Por outro lado, diplomatas israelenses afirmaram que as autoridades líbias estavam cientes de que a reunião seria tornada pública, conforme relatado pela emissora pública de Israel, Kan.
O líder do Conselho Presidencial Líbio, Mohammed Menfi, solicitou a Dabaiba uma explicação sobre a reunião, afirmando que isso representava "uma violação das leis líbias que criminalizam a normalização com a entidade sionista", de acordo com uma carta vista pelo al-Wasat.
*Com informações do i24NEWS
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