Ministro da Defesa afirma que Exército israelense
transformou Jenin
O ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou que a operação militar em
Jenin nesta semana foi uma missão bem-sucedida do IDF, resultando na destruição
da infraestrutura terrorista e na eliminação do uso de Jenin como refúgio para
terroristas.
Nas últimas 48 horas, conseguimos causar danos significativos à infraestrutura
de produção terrorista e destruímos completamente a fábrica de terror
estabelecida em Jenin. É importante destacar que foram identificados dezenas de
locais onde eram realizadas atividades como a fabricação de explosivos,
laboratórios e áreas de armazenamento, além de medidas de segurança que
monitoravam as atividades das forças de segurança e guardavam as entradas do
acampamento. Também encontramos atiradores de elite e um túnel que alguns de
vocês puderam ver durante a patrulha. Durante essa operação, detivemos várias
pessoas envolvidas com atividades terroristas", relatou Gallant durante
uma entrevista com repórteres militares nesta quarta-feira (5) à tarde.
"Quanto aos objetivos, posso afirmar que a operação foi plenamente
bem-sucedida. A partir desta manhã, tanto o IDF quanto o Shin Bet têm uma
liberdade de ação significativamente ampliada em Jenin."
O ministro da Defesa informou que duas divisões participaram da operação de
forma estratégica, possibilitando que as forças de segurança se dividam em
unidades menores para executar tarefas específicas, algo que não era possível
em operações anteriores.
Gallant também ressaltou que qualquer terrorista que retornar ao campo
de refugiados em Jenin não encontrará mais o mesmo ambiente de santuário que
existia antes. Eles sentirão a necessidade constante de olhar por cima dos
ombros, pois as condições mudaram consideravelmente.
Gallant deixou claro que esta operação militar em Jenin não marca o fim
da história. Ele enfatizou que, assim como agiram com determinação em Jenin,
agirão com a força necessária em qualquer local específico ou até mesmo em todo
o campo de refugiados. Ele relacionou essa operação à ação militar realizada
meses atrás contra a Jihad Islâmica em Gaza, destacando uma conexão entre elas.
Essa conexão representa as instruções que proferi no meu primeiro dia na
posição de combate ao terrorismo: agir de forma proativa, antecipando-se aos
ataques. Não precisamos esperar que os terroristas ajam para responder
repetidamente. Estamos adotando uma postura ofensiva e proativa, buscando os
locais onde operam, como fizemos em Jenin. Possuímos a capacidade de replicar
essa fórmula em outros lugares e implementar métodos transformadores.
"Apesar de toda a conversa difundida no TikTok, quando confrontados com a
realidade, os terroristas em Jenin escolheram se esconder ou fugir. Os
acontecimentos dos últimos dois dias confirmam que não se trata de um exército
ou milícia suicida, mas sim de terroristas motivados por dinheiro ou pela busca
de reconhecimento como "heróis" perante seus amigos e conhecidos. A maioria dos terroristas
optou por abandonar seus locais de residência e aqueles que permaneceram esconderam-se
em áreas onde estavam protegidos pela população civil, como hospitais e áreas
próximas a crianças. Essa conduta evidencia, acima de tudo, a covardia e a
falta de coragem daqueles que tentaram retratar uma imagem contrária ao mundo. É importante reconhecer que
as mãos envolvidas são, em sua maioria, de palestinos, em especial aqueles
ligados à Jihad Islâmica, que exerce uma influência significativa no campo de
refugiados de Jenin. No entanto, é fundamental destacar que o financiamento
provém do Irã. Vimos um longo período de
tentativas iranianas de promover o terrorismo na Judeia e Samaria, por meio de
financiamento, orientação e tentativas de transporte de armas", afirmou Gallant.
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