Ele destacou que, ao longo de quase três meses, a coalizão esteve em negociações com a oposição e fez um apelo à nação para que se unisse
Em um discurso nesta quinta-feira (20) sobre os planos de reforma judicial de seu governo, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou as acusações de que o projeto de lei da razoabilidade, que eles estão buscando aprovar rapidamente no domingo, não prejudicará a democracia de Israel.
Ele chamou essas afirmações de "absurdas".
"É uma tentativa de assustá-los. A emenda ao padrão de razoabilidade irá fortalecer a democracia e não colocá-la em perigo. Mas o que colocará em perigo a democracia é a recusa em servir no exército", disse Netanyahu, referindo-se aos reservistas do IDF que se recusam a se apresentar para o serviço a menos que a legislação seja interrompida.
O primeiro-ministro enfatizou que "em uma democracia, o exército deve responder ao governo".
"Quando entidades no exército estão tentando ameaçar a política do governo, isso será o fim da democracia", ele ressaltou, instando "todos os cidadãos responsáveis a se oporem a essa tendência."
"Em uma democracia, a mão que toma a decisão não é a mão que segura a arma, é a mão que vota durante as eleições", acrescentou.
O projeto de lei da razoabilidade, que limitaria a capacidade do judiciário israelense de anular decisões do governo com base em um "padrão de razoabilidade", deve ser aprovado em segunda e terceira leitura no domingo.
Netanyahu acusou os líderes da oposição de incitar a recusa entre os reservistas do IDF, apontando que a coalizão negociou com a oposição por quase três meses, mas não chegou a um consenso. No entanto, ele se comprometeu a continuar tentando encontrar um entendimento sobre o padrão de razoabilidade e fez um apelo à nação para se unir.
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