Washington lamentou a ocorrência da votação de hoje
com a mínima maioria possível
As autoridades dos EUA reagiram nesta segunda-feira (24) à aprovação, pelo
Parlamento israelense, de um importante projeto de lei de reforma judicial que
aboliu o padrão de razoabilidade, apesar dos protestos em massa, noticiou o i24NEWS.
A Casa Branca disse que era "lamentável que a votação de hoje tenha
ocorrido com a menor maioria possível". O projeto de lei foi aprovado com
64 votos no Knesset de 120 assentos, pois a votação foi boicotada por
legisladores da oposição após o fracasso das negociações de última hora sobre o
adiamento.
Washington também destacou a importância do consenso para grandes mudanças
democráticas, uma vez que o projeto de lei aprovado pela coalizão, nas segunda
e terceira leituras, limita os poderes da Suprema Corte de anular decisões do
governo que os juízes considerem "irracionais".
"Pedimos aos líderes israelenses que trabalhem em direção a uma abordagem
baseada no consenso por meio do diálogo político", enfatizou a Casa
Branca.
Mais cedo no domingo, o presidente Joe Biden solicitou ao governo
israelense que não apressasse as reformas judiciais "divisivas", levando
em consideração as outras "ameaças e desafios" que Israel está
enfrentando.
"Não faz sentido para os líderes israelenses apressar isso – o foco deve
estar em unir as pessoas e encontrar consenso", enfatizou o líder
americano.
"Da perspectiva dos amigos de Israel nos Estados Unidos, parece que a
atual proposta de reforma judicial está se tornando mais divisiva, não
menos", acrescentou.
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