O chefe do exército israelense, Herzi Halevi, proferiu um aviso contundente no Knesset e enfatizou a importância de 'mantermos nossa prontidão e coesão'
O chefe do Estado-maior militar de Israel, Herzi Halevi, fez um alerta durante sua participação no Comitê de Relações Exteriores e Segurança do parlamento israelense, o Knesset, ressaltando os potenciais danos decorrentes da oposição de reservistas à reforma judicial.
"Halevi enfatizou a importância de estarmos plenamente preparados diante dos desafios de segurança. É imperativo manter nossa prontidão e coesão. Aqueles que clamam pela não mobilização estão prejudicando as IDF e a segurança do país", declarou.
No contexto da reunião do comitê do Knesset, ocorre um "Dia de Resistência" em grande escala em todo o Estado judeu.
O chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF) anteriormente havia instado os reservistas a não recorrerem à recusa de suas obrigações como uma forma de protesto.
"Os acontecimentos recentes nos exigem focar na missão de segurança e na coesão que a sustenta. Na realidade atual, não temos a prerrogativa de não responder a todos os desafios e missões", afirmou Halevi na semana passada.
Protests of “brothers in arms”, reservists who refuse military service, in front of the army headquarters in Tel Aviv. Former IDF Chief of staff Dan Halutz is participating. Another flight of demonstrators joins from the direction of Kaplan street. @i24NEWS_EN pic.twitter.com/Yr4B0es6Ot
— Pia Steckelbach (@PiaSteckelbach) July 18, 2023
No domingo, aproximadamente 800 ex-agentes da agência
de segurança interna Shin Bet enviaram um alerta ao ministro da Defesa de
Israel, Yoav Gallant, e ao Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu,
enfatizando que, se o processo legislativo da reforma judicial prosseguisse,
representaria um "perigo imediato para a segurança do Estado".
O aviso foi enviado na forma de uma carta assinada por "Veteranos do
Serviço Geral de Segurança para a Defesa da Democracia". Isso ocorreu em
meio a um crescente número de reservistas que se recusaram a cumprir suas
obrigações em protesto contra o avanço da reforma judicial promovida pela
coalizão.
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