"Isto é uma violação do direito internacional e
das resoluções das Nações Unidas", disse a Argélia
Nesta quinta-feira (20), a Argélia emitiu uma veemente declaração condenando a
decisão de Israel de reconhecer a soberania do Marrocos no Saara
Ocidental, anunciada por Rabat e Jerusalém no início desta semana. No processo, o rei Mohammed VIconvidou
o Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu para visitar o reino.
Mais cedo, na segunda-feira, o monarca norte-africano relatou que Netanyahu
enviou uma carta oficial anunciando a decisão de Israel de "reconhecer a
soberania do Marrocos sobre o território do Saara Ocidental". "Isso representa uma clara violação do direito
internacional e das resoluções das Nações Unidas", afirmou a Argélia em um
comunicado. "O anúncio de Marrocos sobre a decisão de Israel não pode, de
forma alguma, legitimar a soberania sobre as terras do Saara e a população que
vive lá sob ocupação." A Frente Polisário, um movimento armado de
independência do Saara Ocidental, também declarou que "a posição da
entidade sionista era nula e sem efeito".
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