Abbas visita Jenin na Cisjordânia após uma década

O líder palestino Mahmoud Abbas (à direita) e o primeiro-ministro Mohammad Shtayyeh (à esquerda) prestam homenagem aos palestinos falecidos nos recentes ataques militares israelenses, depositando uma coroa de flores junto aos túmulos no campo de Jenin, na Cisjordânia | Zain JAAFAR/AFP

'Nosso objetivo é reconstruir Jenin imediatamente, para torná-la melhor do que antes', prometeu Abbas


Nesta quarta-feira (12), o líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, realizou sua primeira visita à cidade de Jenin, localizada no norte da Samaria (Cisjordânia), em mais de uma década. Essa visita ocorreu uma semana após o maior ataque israelense em anos, noticiou o i24NEWS.

Ele descreveu Jenin como um "ícone de luta e firmeza".

Abbas declarou: "O campo de Jenin permaneceu firme diante da agressão e fez inúmeros sacrifícios em prol da pátria."

"Não esqueceremos os acampamentos de Nablus e todos os acampamentos da pátria. Além disso, Jerusalém é a capital do Estado da Palestina", acrescentou.

"Hoje viemos a Jenin para continuar o processo de reconstrução do acampamento. Não aceitaremos agressões de ninguém e permaneceremos firmes e pacientes", concluiu.

 
Abbas visitou não apenas a cidade de Jenin, mas também o campo de refugiados local, que se tornou o epicentro de confrontos com soldados israelenses e atividades consideradas terroristas por Israel. Ele estava acompanhado pelo comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que foi designada como grupo terrorista por Israel. Segundo um comunicado divulgado por seu escritório antes da visita, ele planejava avaliar "o progresso do trabalho na reconstrução do campo e da cidade".


"Nosso objetivo é reconstruir Jenin imediatamente, para torná-lo melhor do que antes", prometeu
Abbas.

Abbas
, de 87 anos, visitou Jenin pela última vez em 2012, mas não havia visitado o acampamento naquela ocasião. Segundo informações do Ministério da Saúde Palestino, durante a última operação de contraterrorismo israelense em Jenin, ocorreram 13 mortes de palestinos e dezenas de pessoas ficaram feridas. Infelizmente, um soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF) também perdeu a vida durante a operação.

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