Vice-comissário de polícia de Israel, Doron Turgeman, afirmou que atos de incitação ao ódio, encorajamento e apoio ao terrorismo serão tratados com rigor pelas autoridades
Nesta quarta-feira (28), a polícia israelense prendeu 15 palestinos suspeitos de glorificar o terrorismo ao pendurarem fotos de terroristas e agitarem bandeiras de uma organização terrorista durante as orações matinais do feriado de Eid al-Adha no Monte do Templo, em Jerusalém.
Durante as primeiras horas da manhã, os serviços de segurança israelenses se empenharam em garantir a chegada segura de dezenas de milhares de fiéis ao Monte do Templo. As orações transcorreram sem incidentes até que um grupo de homens mascarados perturbou a calmaria.
Um dos suspeitos foi preso no Monte do Templo, em Jerusalém | Porta-voz da Polícia de Israel |
A polícia confiscou bandeiras, panfletos e uma bala de uma arma de fogo que estavam em posse dos suspeitos detidos. Os indivíduos foram detidos e serão interrogados pelas autoridades competentes.
"De acordo com a lei, os policiais têm a obrigação de permitir que todas as pessoas, independentemente de sua religião, celebrem seus feriados", afirmou o vice-comissário Doron Turgeman, comandante distrital de Jerusalém.
"No entanto, nesta manhã, alguns indivíduos aproveitaram o feriado e os locais sagrados para demonstrar apoio ao terrorismo e incitar o ódio", continuou. "Aqueles que acreditam que cometer tais atos ilegais durante o feriado ficarão impunes estão completamente enganados."
O Comandante do Distrito de Jerusalém, Vice-Comissário
Doron Turgeman (C), após um ataque terrorista na fronteira com Ramallah | Porta-voz da Polícia de Israel |
"Até o momento,
detivemos 15 pessoas por agitarem bandeiras, entoarem louvores ao terrorismo e
pendurarem a bandeira de uma organização terrorista. Atos de incitação ao ódio,
encorajamento e apoio ao terrorismo serão tratados com a máxima determinação,
inclusive no Monte do Templo. Não há zona de impunidade em Jerusalém",
concluiu Turgeman.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, e o secretário
de Estado dos EUA, Antony Blinken, discutiram na terça-feira a
instabilidade na região e ressaltaram a importância da coordenação entre
Jerusalém, Washington e Ramallah para evitar novas escaladas.
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